Era para ser papo rápido, nada mais que quinze minutos.
(Pois é! Era, pretérito PERFEITO). Porém, ao andar da carruagem, pareceu uma
eternidade até iniciarmos o perigoso ímpeto.
Sempre foi incrível a minha relação com Bruno, desde a
infância quando éramos obrigados por nossas mães a manter constante contato no
colégio, a adolescência, quando descobrimo-nos aos poucos e deliciávamos com os
aprendizados de um bom sexo oral.
O ditoso da vez trabalha em uma loja no Centro da Cidade
Maravilhosa e minha missão era de simplesmente ir até lá e lhe entregar o
envelope a pedido de sua mãe, seguido por confirmar a carona para casa após a
saída do curso.
Tive que esperar uns vinte minutos até Bruno aparecer,
dispensando os mais diversos funcionários dedicados que vinham oferecer seus
serviços e papeando tranquilamente com uma senhora de muito bom humor que
denunciava cada erro na vestimenta que procurava para sua filha.
Finalmente o tão esperado apareceu, contudo, ignorou-me por
instantes pedindo somente para que o acompanhasse. Rodamos praticamente todo o
local até enfim pararmos perto do estoque.
A porta sanfona estava entreaberta e pude ver caixas de
sapatos e algumas com blusas ainda em saquinho transparentes. Senti somente ele
me segurando pelo braço e puxando ágil, sem machucar, até outro canto da loja,
uma ala com porção de caixas entreabertas sem absolutamente nada dentro além de
sacos plásticos ou plástico bolha.
Ele: Aqui podemos conversar melhor!
Abriu outra porta sanfona que ficava oculta ali e que até
então, para qualquer cliente que passasse, era inexistente. Para completar,
tratava-se de uma salinha generosa por sinal. Havia uma pequena mesa e um
bebedouro de galão.
Ele: O que foi? – então fui mais breve possível, sentando de
pernas cruzadas sobre a mesa para pegar o envelope dentro da bolsa.
Senti suas mãos percorrerem minha panturrilha e adentrar por
baixo do vestido soltinho.
Eu: Bruno, agora não. Podem nos pegar. – entrei logo o
envelope e confirmei a carona, no entanto, suas mãos envolveram minha cintura
rapidamente, puxando para si e colando seu rosto no meu. Antes que eu pudesse
dizer algo, ele argumentou.
Ele: Já está na minha hora de almoço e podemos ficar aqui
sem problemas – desceu a alça do vestido juntamente a do sutiã e deferiu beijos
em meu pescoço seguindo ao ombro.
Eu: Por mais tentador que seja, podem nos pegar e você será
demitido.
Ele: Está com medo, dona Gats? Achei que gostasse do perigo
de ser descoberta. Não sempre foi assim?!
Sua mão direita já apertava minha coxa por baixo do vestido
e brincava com a tira da calcinha. Bem ou mal aquilo me parecia um desafio e
então aceitei como um. Isso sem dúvidas sempre foi uma grande fonte de tesão
para mim e quanto ao lugar, foda-se. Seria mais uma experiência deliciosa.
Beijei imediatamente Bruno em sinal de aceitação enquanto
desabotoava sua camisa deixando a mostra o tórax definido, mas sem exageros.
Como para fechar com chave de ouro, a sonoplastia tratou de colocar uma música
que tomasse conta da loja. Agora sim ninguém escutaria nossos ruídos.
Minha mão acariciava seu cabelo e outra minha bucetinha, só
para avisar que a pica já vinha, simultaneamente, ele se inclinou e começou a
chupar meus peitinhos. Era como um ritual e de maneira alguma podia faltar.
Meus gemidos durante o ato sempre o faziam realizar com mais intensidade.
Assim que parou, abaixou a calça e surpresinha: estava sem
cueca, menos uma barreira. Tirei a calcinha e abri um tanto as pernas,
levantando o vestido.
Sem cerimônia alguma, inseriu rápido e forte seu pau,
segurava-me pela cintura a fim de evitar que a mesa rangesse muito ao balançar
e começou a socar. A intensidade aumentava e novamente a sonoplastia nos
acobertou iniciando um rock intenso.
Tentava eu manter os braços firmes, quando repentinamente me
tomou nos braços, tirou a pica e me colocou contra a mesa, de costas para dele.
Senti o ardor de uma forte palmada que deferiu em minha coxa direita enquanto
socava, agora mais rápido, e apertava com a outra mão meu seio, trazendo uma
leve dor que por si só aumentava o tesão.
Tão repentina começou a música cessou em meio a um gemido
mais alto que eu emitia. Aquela pica pulsava dentro de mim e minha xana já
deixava seu mel escorrer pela virilha, quando, para completar, emendei num gozo
e novamente gemi, pouco mais alto e tive este abafado pela mão quente de Bruno.
Senti sua tora ser posicionada em meio cuzinho, rodeando
calmamente e sua risada ousada com seu perfume forte que por sinal devia se
chama Pura Malícia ou Malícia em Pessoa. Minha bolsa havia caído, porém pude
ver de reflexo a luz do celular recebendo ligação, mas dane-se. Pelo menos eu
tinha colocado no silencioso! Estava preparada para a penetração que seria mais
lenta que a outra e aquele joguinho do seu pau roçando e alternando em minha
intimidade fez-me fincar as unhas na mesa e soltar um murmuro.
Entretanto, duas vozes femininas estavam se aproximando,
logo me calei, quanto a Bruno... Ha! Continuou fazendo questão de roçar sua
envergadura próxima ao clitóris. Cerrei os dentes para não dar um gemido alto e
atrair atenção de ambas as mulheres, uma a qual pude notar ser a que eu estava
conversando antes de encontrar Bruno. Cadê a sonoplastia nessa hora, caralho?!
Por sorte, uma voz masculina invadiu o local pedindo para
que as senhoras o seguissem, pois sabia onde estava o que procuravam. Ufa!
Ele: Viu? Ainda não confia em mim, Gats?! – riu.
Por mais desconfiada que eu fosse das artimanhas de Bruno,
ainda sim tinha um pouco de certeza que não seríamos pegos. Por outro lado,
conseguia desconhecidamente me surpreender com sua perspicácia, desde quando
fodemos na garagem da sua avó no natal passado ou no terraço de sua casa mesmo
sabendo que o vizinho de trás fofoqueiro que só poderia estar de butuca.
Recuperei-me de meu devaneio, quando ele libertou meus
pulsos, porém enrolou meu cabelo em sua mão, colocando-me contra a parede. Fala
sério! Não sei se todas, mas acho uma delícia quando o homem brinca com o meu
cabelo durante o sexo. Dá mais tesão, sei lá. Inexplicável assim como porque nenhuma
mistura gera o vermelho. E Bruno sabia disso!
Seu pica socava agora sem problemas com o ranger de mesa
alguma. Fiz questão de empinar pouco mais e só escutei um “Aham” vindo da parte
de Bruno, um tanto misturado com o que eu poderia considerar um gemido.
Apoiei as mãos uma sobre a outra na parede para encostar a
testa, inclinando ainda mais frente e empinando, com as pernas mais separadas
um tanto para manter firme. Sua mão tratou de apertar minha cintura e entrando
com mais rapidez e força, saindo deixando a fome de quero mais.
Ele: Gats, eu só acho que já já vou gozar. – sussurrou em
meu ouvido e deu uma gargalhada.
Eu: Não se atreva me besuntar de porra aqui! – ordenei e ele
riu.
Ele: Não sei não... Não tenho mais nada que uma ideia pra
onde vai à gala.
Típico não?! Ainda não tinha feito e ali, naquele exato
momento, não podia fechar melhor. Seu pau saiu lentamente da minha grutinha
coberto de fluído. Agachei sem nem mesmo olhar ao seu rosto e coloquei a pica
na boca.
Um rabo de cavalo era feito com meus cabelos para que
pudesse visualizar a cena, ao mesmo tempo, eu não parava.
Ele: Mas que menina gulosa! Pega quase tudo! - disse
baixinho e escutei ri, enquanto eu revirava os olhos e ri simultaneamente por
dentro, sem perder o ritmo do boquete.
Finalizando tudo, o tocar de uma melodia. Não, não era o
celular dele e sim a sonoplastia que quis voltar a colaborar e pôs The Only
Exception para tocar. O ritmo não tinha nada a ver com o que fazíamos, porém só
o baque de soar alto e depois reduzir relativamente o volume foi o suficiente
para que Bruno ejaculasse e o gozo fosse direto para minha garganta sem
pestanejar.
Engasguei-me um pouco, porém Bruno vendo minha vermelhidão e
prontidão à tosse, ofereceu um copo com água. Não demorou tanto para que nos
recompormos e sairmos da saleta, incrivelmente suados. Despedi-me e sai em
direção ao curto, no qual cheguei sete minutos atrasada, o que não significou
exatamente nada.
Só depois fui parar para ver de quem seria a ligação em
momento tão impróprio. Quem não, o que! Não passava da operadora que mais tarde
tratou de ligar novamente oferecendo novo plano. Apesar dessa frustração, o
restante do dia foi relativamente proveitoso, chegando a ter até mais alguns
pegas no carro antes de irmos para casa.
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